1° DE JANEIRO DE 2011
“Joga flores no mar, joga flores no marBate com o pé peça tudo que quiser a nossa mãe Iemanjá...”
Este é um trecho da letra de um canto à Iemanjá que vários terreiros de Umbanda Porto Nacional entoaram no dia 1° janeiro de 2011, na realização de suas oferendas a rainha das águas, a deusa do amor e a mãe de todos os Orixás.
No sincretismo religioso, Iemanja tem identidade correspondente a outros santos, como na igreja católica é Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade e a Virgem Maria.
Em cada lugar do Brasil Iemanjá é festejada, mas as datas diferem de um lugar para outro. Contudo, todos os devotos fazem suas oferendas que são: Velas, espelhos, pentes, flores, sabonetes e perfumes... na esperança de que ela leve todas as tristezas, problemas e aflições para o fundo das águas e traga dias melhores. Neste primeiro dia do ano de 2011, em Porto Nacional, se encontraram três terreiros de Umbanda e mais alguns Babalorixás e Ialorixás - conhecidos popularmente como pai e mãe de santo, respectivamente, para festejarem o começo do ano, pedindo as graças e bênçãos à “mãe Iemanjá”, QUE É MÃE de toda a humanidade, também é conhecida como deusa lunar, rege os ciclos da natureza que estão ligados a água e caracteriza a "Mudança", na qual toda mulher é submetida devido a influência dos ciclos da lua. Esta rainha das águas é casada com Oxalá, Iemanjá é o modelo da maternidade. Mesmo assim, Iemanjá continua bela, mas pode apresentar-se como a Iara, metade mulher, metade peixe, as sereias.
Em cada lugar do Brasil Iemanjá é festejada, mas as datas diferem de um lugar para outro. Contudo, todos os devotos fazem suas oferendas que são: Velas, espelhos, pentes, flores, sabonetes e perfumes... na esperança de que ela leve todas as tristezas, problemas e aflições para o fundo das águas e traga dias melhores. Neste primeiro dia do ano de 2011, em Porto Nacional, se encontraram três terreiros de Umbanda e mais alguns Babalorixás e Ialorixás - conhecidos popularmente como pai e mãe de santo, respectivamente, para festejarem o começo do ano, pedindo as graças e bênçãos à “mãe Iemanjá”, QUE É MÃE de toda a humanidade, também é conhecida como deusa lunar, rege os ciclos da natureza que estão ligados a água e caracteriza a "Mudança", na qual toda mulher é submetida devido a influência dos ciclos da lua. Esta rainha das águas é casada com Oxalá, Iemanjá é o modelo da maternidade. Mesmo assim, Iemanjá continua bela, mas pode apresentar-se como a Iara, metade mulher, metade peixe, as sereias.
Para Mãe Jaciara, que é a Ialorixá do Terreiro de Umbanda e Presidente da Associação Tenda Espírita de Umbanda mãe Iemanjá de Porto Nacional é uma grande felicidade em momento como está homenageando esta deusa tão poderosa e bondosa para a humanidade. Segundo Jaciara, Iemanjá representa a mãe de todos os seres humanos, sendo ela a rainha do liquido mais precioso e que dá vida que é a água, que nos mantém vivos. Dona Jaciara é uma das Ialorixás mais antigas em atividades em Porto Nacional.
Da mesma forma, o Babalorixá Gabriel, de Porto Nacional, disse que alem de ser algo confortante homenagear a mãe Iemanjá é também uma obrigação render graças à protetora das águas e do amor materno.
Porto Nacional, cidade centenário a 65 Km da capital Palmas, tem atualmente uma população de 49. 143 em todo o municipio (IBGE-2010). Como nas demais cidades interioranas brasileiras, em relação à cultura afro braileira é bem claro a rejeição da população por conta de discriminação induzida por parte de muitos lideres religiosos e a propria população não negra, fato que tambem foi aprendido nos mais diversos espaços de culturamentos (ensinos e aprendizagens) sociais. Somente na cidade de Porto Nacional, existe em pleno funcionamento oito terreiros (templos) da religião de matriz africana entre elas Umbanda (maioria) e candomblé e a população, por falta de conhecimento, faz questao de invisibilizá-los, fazendo de conta que eles não existem. As proprias escolas, como instituições edicacionais não se dão conta desta realidade, portanto, não leva muito a sério o ensino da diversidade religiosa aqui existentes. Sendo que nestas mesmas instituições se fazem presentes membros efetivos dos templos de religião de matriz africana, por nós conhecidas como Umbanda e Candomblé. São alunos e pais de alunos, e, a grande maioria dos professores ainda teimam em ignorar a existencia desta diversidade. Mesmo tendo a lei 10.639/03, que insere na grade curricular dos curso fundamental e médio o ensino da história da África, da cultura e do negro no Brasil. O GRUCONTO/COMSAÚDE/APNs, ao longo de sua existencia (desde 1995), vem pautando esta discussão nestes espaços para ganrantir o cumprimento das leis que defende a população negra brasileira em todas as instancias.
VEJAM AS FOTOS DA OFERENDA A IEMANJÁ - 1° DE JANEIRO DE 2011
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