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12 de nov. de 2011

GRUCONTO PARTICIPA DE DEBATE

José Iramar do GRUCONTO na mesa de debates

MEMBRO DO GRUCONTO/COMSAÚDE PARTICIPA DE DEBATE DE IGUALDADE RACIAL.
O Fórum Permanente de educação e cultura Afro-Brasileira-TO nos dias 8 e 9 de novembro de 2011, realizou o VI Fórum Estadual de Educação e cultura Afro, com abertura no colégio São Francisco e no dia seguinte com as palestras e debates no Colégio Marista de Palmas. José Iramar, que é Coordenador de Formação do GRUCONTO/COMSAÙDE, participou da primeira mesa de debate do Fórum, que teve o tema: Cultura, África, Políticas Públicas e Ações Afirmativas.  José Iramar falou e debateu com os professores presentes sobre Cultura Afro e o trabalho que o GRUCONTO vem fazendo em prol das Comunidades de terreiros para sua legalização e visibilidade social. Na mesa redonda, alem de Iramar estavam presentes também como palestrantes o Professor  Maximiniano Bezerra (da Diretoria de Diversidade da SEDUC-TO) que falou da atuação da SEDUC-TO  em torno da diversidade nas escolas. O Professor da UFT e Doutorando - Francisco Esteves (africano Congolês) que falou sobre políticas públicas para a população afro descendente. Ainda como Palestrante estava o advogado Antonio Chrysippo de Aguiar, que falou sobre seu livro “ Coelho Rodrigues e a ordem de silêncio lançado aqui no Estado do Tocantins, que conta a história de importantes juristas do final do século  XIX.  A Mesa redonda foi Coordenada pelo acadêmico do curso de História da UFT e militante do Movimento Negro – Mário José dos Santos.
Platéia de Professores da rede pública Estadual participantes do Forum
José Iramar abordou sobre a visibilidade social das Comunidades de terreiros do Estado do Tocantins. Segundo Iramar os seguidores da religião de matriz africana  são discriminados por serem pretos, pobres ainda por cima por professarem sua fé nas religiões de Umbanda ou Candomblé. A discriminação é histórica, porque todas as demais religiões cristãs, ao longo dos tempos, ou ao longo dos mais de 500 anos de Brasil, ensinaram que é uma religião endemoniada, etc.  Mesmo com a lei 10.639/03, que insere na grade curricular a história da África e a cultura  do negro no Brasil, ainda há uma forte resistência de professores em procurar entender e ensinar e discutir com alunos a diversidade da cultura religiosa brasileira, afirma Iramar que esta negação contribui  para o fortalecimento dos atos de discriminação às pessoas que seguem a religião de Umbanda e Candomblé e ao negro e negras. O Gruconto, nos últimos três anos vem fazendo o trabalho de visitas aos terreiros, principalmente na região central do Estado, orientando os Babalorixás e Ialorixás para buscarem se organizarem em associações, se registrando para terem a personalidade jurídica e poderem ter acesso às políticas públicas voltadas para este seguimento social que são  as religiões de matriz africana. 

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