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11 de out. de 2010

TERREIRO DE UMBANDA APROVA PROJETO NO MAIS CULTURA

Terreiro de Umbanda Mãe Iemanjá- fazendo oferenda a Iemanjá


O terreiro de Umbanda MÃE IEMANJÁ DE PORTO NACIONAL, concorreu e foi contemplado no Edital Microprojetos Mais Cultura na Amazônia Legal, executado em parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte/MinC), e Banco da Amazônia (Basa). Na execusão do projeto, o Terreiro terá como parceiro direto o GRUCONTO - Grupo de Consciência Negra do Tocantis/COMSAÚDE.
O título do projeto é:
“UMBANDA É PAZ E AMOR - VISIBILIDADE É      PRECISO”, que consta das seguintes atividades:

2 – Realizar palestras nas escolas do ensino fundamental ao superior sobre religião e cultos afros;
3 – Realizar oficinas de musicas percussivas, cantos religiosos de umbanda e culinária de Terreiro para jovens da comunidade;
4 – Produzir e publicar cadernos e panfletos informativos e educativos sobre a Umbanda na região de Porto Nacional;
5 - Compra de um computador para auxiliar nas atividades de documentação e arquivos;
6 – Compra de uma impressora multifuncional
6 – compra de uma máquina fotografia digital para registro das atividades religiosas e sociais dos terreiros;
7 – Realizar um seminário para professores, estudantes e a comunidade em Geral sobre religiosidade de Matriz Africana, versando sobre (in)visibilidade e Intolerância religiosa.
8 – Realizar uma manifestação religiosa e cultural pública dos terreiros de Umbanda da Região de Porto Nacional.
9 – Realizar o II Encontro de Terreiros de Religiões de Matriz Africanas da Região de Porto Nacional.
10 – Festejar Iemanjá na beira do lago da UHE Luis Eduardo Magalhães (lageado) com grande ato publico religioso e cultural. 
O valor do Projeto é de R$ 17.400.
Ressaltamos que a conquista deste projeto é uma forma de participar das politicas publicas do Governo Federal. Para isto, os terreiros terão que se organizar em Associação, tendo personalidade juridica, ou seja, Criar  a Associação, ter estatuto, eleger a diretoria, lavrar (fazer) a ata de criação e eleição da Diretoria, registrar em cartório e depois no Ministério da Fazenda para ter o CNPJ. A partir daí, o Terreiro passa a  existir  de fato e de direito, podendo participar de todas as politicas publicas de governo e ter outras oportunidades, porque com o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Juridica), o terreiro de Umbanda passa a ser reconhecido legalmente como um templo religioso e poder exigir dos poderes publicos e privados o que lhe é de direito.
As atividades constantes no cronograma das ações do projeto, serão iniciadas a partir de outubro/10 e contará eventuialamente com outras parcerias de entidades e pessoas que se interessam em contribuir para o reconhecimento e visibilidade desta milenar prática religiosa.

2 comentários:

  1. Fico feliz em saber da aprovação deste projeto, isso muito contribuirá para o cambate a discriminação racial e religiosa.
    Sucesso!

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  2. Boa noite, Sou médium umbandista em um terreiro no RS, gostaria de ter contato com quem liderou este projeto para trocarmos experiências, pois gostaria de implantar a mesma iniciativa na minha região. SARAVA a todos os irmãos, fico no aguardo.

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