SEJAM BENVINDOS AO GRUCONTO

Somos um serviço do Movimento Popular da COMSAÚDE. Nossa: Missão Lutar contra todo tipo de discriminação e preconceitos à pessoa humana. contatos: to.gruconto@yahoo.com.br







22 de dez. de 2010

SEGURANÇA ALIMENTAR PARA OS NEGROS


 





 Situação de insegurança alimentar é mais grave para negros

De acordo com pesquisa do IBGE, o fato de os negros estarem em maior número entre a população com restrições alimentares pode estar relacionado ao rendimento.
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (25) mostra que os negros (pretos e pardos) têm mais dificuldade de acesso a alimentos de qualidade e em quantidades suficientes do que os brancos. O percentual de insegurança alimentar entre eles é quase o dobro em relação ao da população branca.
Do total de 97,8 milhões de negros no país, 43,4%, convivam com algum grau de insegurança alimentar em 2009, sendo que 18,6% vivenciam a situação mais grave, de privação de comida. O percentual é seis vezes maior do que o de brancos na mesma situação: 3%. Entre esses, 24,6% estão em algum nível de insegurança alimentar.
Segundo a pesquisa, o fato de os negros estarem em maior número entre a população com restrições alimentares pode estar relacionado ao rendimento, pois pertencem à parcela mais pobre da população. O documento mostra que 55% dos domicílios com renda de até meio salário mínimo não dispunham de alimentos de qualidade e em quantidade suficientes.
Para a presidente da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh), Marília Leão, outras "desigualdades históricas" também podem explicar a diferença entre brancos e negros. "Observamos que entre povos indígenas e comunidades tradicionais há muita desigualdade se comparada com os branco. Em relação aos negros é a mesma coisa. Por isso, as ações afirmativas são tão importantes no sentido de essas desigualdade não existirem mais."
A prevalência de situação de insegurança alimentar moderada (restrição de alimento nos três meses anteriores a pesquisa) também é maior entre as famílias chefiadas por mulheres (10,2%). No caso de domicílios com a pessoa de referência do sexo masculino era de 14,2%. A diferença se acentua no caso de famílias com jovens até 18 anos.
Feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o suplemento do IBGE ainda mostra que em 2009, 8,1% das pessoas até 17 anos não têm alimentação de qualidade e entre a população com mais de 65 anos, a proporção é de 3,6%.


Fonte: Brasil de Fato

Nenhum comentário:

Postar um comentário